domingo, 22 de fevereiro de 2015

Casamento: O que é, Porque é Importante e as Consequências de Redefini-lo

Fonte [*]

Resumo
O casamento é baseado na verdade de que homens e mulheres são complementares, no fato biológico de que a reprodução depende de um homem e de uma mulher, e na realidade de que crianças precisam de um pai e de uma mãe. Ao se redefinir o casamento, não se expande simplesmente a existente compreensão acerca dele, mas se rejeita estas verdades. O matrimônio é o meio menos restritivo que a sociedade possui de assegurar o bem-estar das crianças. Ao fomentar as normas do casamento, — monogamia, exclusividade sexual e continuidade — o Estado fortalece a sociedade civil e reduz sua própria função. O futuro deste país depende do futuro do casamento, e o futuro do casamento depende do entendimento dos cidadãos acerca dessa questão e do porque ela é importante, para que eles exijam do governo apoio político, e não subjugação, do verdadeiro casamento.
No coração dos atuais debates sobre o casamento homossexual estão três questões cruciais: O que é o casamento, porque ele é importante para as políticas públicas, e quais seriam as consequências de redefini-lo para excluir a complementaridade sexual?

O casamento existe para conduzir um homem e uma mulher juntos como marido e esposa para serem pai e mãe de quaisquer crianças que sua união produza. Ele é baseado na verdade antropológica de que homens e mulheres são diferentes e complementares, no fato biológico de que a reprodução depende de um homem e de uma mulher, e na realidade social de que as crianças necessitam tanto de um pai quanto de uma mãe.

O casamento é anterior ao governo: a instituição matrimonial é a pedra fundamental de toda a civilização humana, e possui fins comuns que transcendem os fins pessoais. Este é o motivo pelo qual 41 estados, com boas razões, afirmam que o casamento deve ocorrer entre um homem e uma mulher.

O governo reconhece o casamento porque este é uma instituição que beneficia a sociedade de uma forma que nenhum outro tipo de relacionamento faz. O casamento é o meio menos restritivo que a sociedade possui para assegurar o bem-estar das crianças. O reconhecimento do casamento pelo Estado protege as crianças ao estimular homens e mulheres a se comprometer um com o outro e a se responsabilizar por seus filhos. Mesmo respeitando a liberdade de todos, o governo corretamente reconhece, protege e promove o casamento como a instituição ideal para a criação e educação dos filhos.

Fomentar o casamento não exclui nenhum outro tipo de relacionamento: adultos são livres para fazer suas escolhas amorosas, e eles não precisam de sanções governamentais ou licenças para fazê-las. Todos os americanos possuem a liberdade para viver da forma que escolherem, mas ninguém tem o direito redefinir o significado do casamento para os demais.

Nas últimas décadas, o casamento foi muito atacado e enfraquecido por uma perspectiva revisionista em que os desejos dos adultos são postos acima das necessidades das crianças, o que reduz o casamento a um sistema de aprovação de vínculos emocionais, ou de distribuição de privilégios legais.

A deturpação do conceito do casamento para incluir os relacionamentos homossexuais é o auge desse revisionismo, e isso faz com que a intensidade emocional se torne o único parâmetro que o diferencia dos outros vínculos emocionais. Alterar o conceito original do casamento o distanciaria ainda mais das necessidades das crianças e negaria, por uma questão política, a ideia de que uma criança precisa de pais de ambos os sexos. Décadas de estudos nas ciências sociais, incluindo os últimos usando grandes amostras e sólidos métodos de pesquisa, mostram que as crianças tendem a se desenvolver melhor quando crescem na companhia de um pai e uma mãe. A confusão resultante de um maior desligamento entre a educação dos filhos e o casamento forçaria o estado a intervir mais frequentemente na vida familiar e a expandir seus programas de assistência social. A ressignificação do casamento legislaria um novo princípio, onde o casamento é qualquer vínculo emocional que o governo diz que é válido.

Alterar o significado intrínseco do casamento não expande simplesmente o entendimento existente sobre o que ele é, mas também rejeita a verdade antropológica de que o casamento é baseado na complementariedade do homem e da mulher, o fato biológico de que a reprodução depende de ambos os sexos, e a realidade social de que as crianças necessitam de um pai e de uma mãe. Redefinir o casamento para abandonar o princípio da complementariedade sexual do homem e da mulher também transformaria outras características essenciais - tais como a monogamia, a exclusividade e a continuidade - em meras opções. O matrimônio não pode cumprir o seu papel primordial na sociedade se essas características são enfraquecidas demasiadamente.

Modificar a concepção de o que é o casamento é também uma clara e direta ameaça à liberdade religiosa pois essa redefinição marginaliza aqueles que defendem o casamento como a união entre um homem e uma mulher. Esse fenômeno já é evidente em Massachusetts e Washington, D.C., entre outros lugares.

A preocupação para com o bem comum requer a proteção e o fortalecimento da cultura matrimonial pela promoção da verdade a cerca do casamento.

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Continua em:

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[*] Tradução: Paladino

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